30 Dec 2010


Édouard Léon Cortès - o depois e o antes - a mestria da sombra e da luz em que se inclui o reflexo


14 Dec 2010

Pistacia lentiscus

Pistacia lentiscus
Alfostigueiro; Almessigeira; Aroeira; Árvore-do-mástique; Darmacho; Daro; Daroeira; Lentisco; Lentisco-verdadeiro
Planta esclerófita, é um arbusto que cresce naturalmente em regiões com clima de tipo mediterrânico – Região Mediterrânica e Macarronésia – Encontra-se em formação de matos e matagais. Muito utilizada como ornamental em orlas, sebes informais Resiste à salsugem, uma das razões pela qual é muito utilizada à beira-mar.
Tem dimensões generosas podendo atingir um porte elevado depois de muitos anos mas normalmente considera-se um diâmetro e altura de 2 – 2,5 m aos cinco, sete anos depois da plantação em pequeno.
Tipo de Solo – Planta plástica. Não totalmente indiferente à reacção do solo, prefere um espectro de pH de 6 a 8 em solos de textura arenosa a limosa
Clima – Planta plástica, tolera ensombramento ligeiro a exposição directa que aliás prefere.

21 Nov 2010

rosas azuis


uma rosa azul
os seus efeitos admirativos

eis porque a paisagem provoca emoções
pois da paisagem também fazem parte

rosas azuis









baseado numa imagem de E. Recuenco

15 Nov 2010

one man walking

depois do fim de dia ... chegar a casa. com um ramo de rosas. belo. não ?

13 Nov 2010

arne jacobsen revisitado 1936-37 para 2010

A singeleza das formas, um volume paralelepipédico irregular encimado por uma pala em betão, apresenta-se contaminada pela vegetação.
São elementos verdes, excrescências dos materiais.  São 73 anos.

desenho inferior - fonte: GG

12 Nov 2010

uma fita de cor num edifício de Havana

numa situação de decadência construtiva, sempre aparece um pequeno toque de humanidade

10 Nov 2010

um pequeno desenho para esplanada


canteiro para esplanada
Uma matriz plana de herbáceas e calhau rolado, da qual pontuam cordilines na tentativa de ofuscar a evidência das vistas

9 Nov 2010

desenho baseado numa guarda e varanda modernista

uma varanda de cariz modernista, acompanhanha por contentores de grés vidrado, de desenho rústico e com alhetas superiores inferiores.

Plantas:

Cytisus x praecox
Cornus alba sibirica
Berberis atropururea
Cordyline autralis
e Euonimus nana


Serão os vizinhos ...

Serão os vizinhos da direita mais civilizados do que os da esquerda. As varandas também são urbanas... Curioso como a actuação privada (Uma varanda habitacionall é por definição privada) também serve o espaço público.

Rhamnus alaternus – Sanguinho das sebes

Planta esclerófita, é um arbusto que cresce naturalmente em regiões com clima de tipo mediterrânico (seca preponderante de verão e chuva relativamente abundante de inverno), em particular em zonas costeiras e solos delgados.  Também pode crescer ao lado de cursos de água, nas orlas das matas e em formação de matos. Também pode ser encontrada nos tipos de habitat seguintes: sebes e bosques, em áreas sombreadas. Muito utilizada como ornamental em orlas e sebes Resiste à salsugem (Aerossol marinho). Originário de África, Ásia, e Europa Região mediterrânea. Em certos continentes é considerada planta invasora.

Tipo de Solo – Planta muito plástica. Indiferente à reacção do solo (pH)
Clima – Planta muito plástica, tolera ensombramento forte a exposição directa.
Dimensões – Planta de tamanho generoso, pode tornar-se um arbusto de grande porte, adequada para vasos de tamanho grande, localizada em espaços de dimensão apropriada, a planta pode ser controlada nas suas dimensões pois admite podas de formação e inclusivamente topiária.

Esta planta tem elementos tóxicos.

8 Nov 2010

Na pequena escala, está também um universo. De pormenor.
Cosmogonia do menos infinito. Sub-atómico.
É assim que podemos também apreciar a nervura duma folha, numa matriz generosa, alimentícia, fotossintética.
Uma varanda, um páteo ... uma planta. São sistemas de sub-sistemas, tecidos de orgãos.
E a sua ecologia própria, artificial, humanizada, de Urbana, depende dos cuidados que lhe prestamos.
É assim, que nos tornamos parte do sistema.
Somos cuidadores.
Mas é, em simultâneo, que tomam conta de nós. É ver o ar que respiramos, aquilo que comemos, o que vemos.
É ir e vir, mas também é devir. Não volta mais. É tempo.

Porque não atribuir à micro-escala, à micropaisagem certos valores estéticos - são afectivos.
Porque não ?

6 Nov 2010

A MEU ENTUSIASMO PELA VEGETAÇÃO

Passeava entre concreto, inertes numa rua morta.

Sem uma planta com quem pudesse falar, interagir, observar.

Dado que é a minha área decidi neste blogue informar como melhorarmos as nossas relações com a vegetação.

Inspirado no Mestre Silva, grande comunicador para gourmets e gourmands, está na hora de pass(e)ar aqui umas receitas, planta a planta, conjunto a conjunto, para que possamos desfrutar mais tempo com elas numa estética de micro-paisagem.

Não se assustem pois que não irei limitar-me aos dignos bonsais. A vegetação, tal como a vegetação, não se mede aos palmos.

water angle