O presente trabalho está escalonado em duas
áreas tipológicas distintas:
A área jardim, propriamente dita que
corresponde ao espaço esquerdo no alçado principal.
E as áreas correspondentes aos pequenos pátios
interiores no cerne da moradia.
No que diz respeito à primeira tipologia,
confere-se ao jardim um aspecto e constituição de pequeno jardim com base na instalação
de um relvado nas áreas adjacentes ao contacto com a moradia – soleiras e
percursos, e fundamentalmente um conjunto de bordaduras orgânicas de cariz
tropical onde pontuam algumas, poucas árvores (Plumeria sp.) e também palmeiras de espique estreito e alto (Washingtonia robusta) que funcionam como
elementos, nunca de sombra, mas de acontecimento vegetal em altura.
Os pequenos pátios interiores ora são
revestidos sob a forma de material vegetal em canteiro, materializado através
de um limite em aço (Régua metálica) onde se plantam diversas plantas de
cobertura e pequenas palmeirinhas bem como um elevado número de folhosas
tropicais que tanto contribuem para a frescura atmosférica e produção de
sombra. Nos outros casos, i.e. mais funcionais, mais ligados ao pisoteio e
percurso, projecta-se um conjunto de pavimentos em tijolo maciço, igual ao
apresentado pela arquitectura. No remate e esquadria destes pavimentos
instala-se uma régua de madeira, generosa (Quase sulipa) com vista a enquadrar
o pavimento numa caixa bordejada. Estes pavimentos deverão assentar em massame
de betão ligeiramente armado.
A função da madeira é também útil como
material de absorção de movimentos e junta bem como elemento a construir
formando um remate perfeito.
As plantações e sementeiras deverão receber
humidade a partir de um sistema de rega automatizado que a partir de um sistema
de depósito – bombagem distribuem a água de rega, comandada por um programador
electromecânico ou electrónico que activa os solenóides das electroválvulas
para efeitos de controlo da duração de rega ou seja das dotações determinadas
pelo tempo de irrigação.
Dever-se-á notar que durante o período de
instalação de vegetação a irrigação será mais frequente e portanto com maiores
consumos finais por unidade de tempo. Tal deverá reduzir-se em função do
crescimento e implantação da vegetação e consequentemente aumento do sistema radical
e volume de exploração.
Luanda, 5 de Junho de 2012
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